A CPI das Obras da Copa do Mundo ouve hoje o presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TCE), Fernando Guimarães. A audiência, marcada para as 18h, inaugura uma nova fase na comissão. Depois de contrapor denunciante e denunciado, os quais levaram à sua instalação – no caso, o ex-vice do Atlético, José Cid Campêlo Filho, e o presidente do clube, Mário Celso Petraglia -, a CPI tentará compreender agora como foi feito o contrato entre governo estadual, Prefeitura de Curitiba e Atlético para a readequação da Arena da Baixada.

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A expectativa é que a comissão esteja mais embasada do assunto, já que nas sessões anteriores foi mais ouvinte que questionadora. No entanto, já há sinais de que a finalidade da CPI, que era emprestar transparência ao processo de empréstimo de recursos públicos às obras do estádio, não seja 100% alcançada. “Entendo que tudo tem que ficar transparente, mas no caso dos contratos assinados pelo Atlético com as empresas contratadas para prestar serviço acho difícil. Há confidencialidades e, como disse o presidente do Atlético em sua audiência, nestes casos a transparência não é praxe do mercado”, afirma o presidente da CPI, deputado Fábio Camargo (PTB).

O parlamentar avalia que isso – a transparência – talvez seja mais fácil de alcançar do lado do poder público. “É isso que a CPI vais buscar: que o governo e a prefeitura exponham todos os números, por que uma coisa já está claro: há dinheiro público nas obras da Arena”, avalia.

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