Antes e depois do Atletiba, as redondezas da Arena da Baixada foram tomadas por viaturas da Polícia Militar (PM). Para permanecer na região, todas as pessoas precisaram apresentar o ticket de entrada para o jogo.
Os policiais também barraram torcedores que portavam bebidas alcoólicas como o ‘tubão’ – mistura de refrigerante e cachaça em garrafa pet, substância muito popular em dias de jogo na capital paranaense.
As medidas foram aprovadas pelos torcedores – apesar da lamentação por parte da ‘galera do tubão’ e demais pessoas com sintomas de embriaguez, que precisaram passar pelo teste do bafômetro.
Acompanhado dos filhos e de uma sobrinha, todos adolescentes, o advogado Carlos Marinoni, 48 anos, disse que tais medidas ajudam a dar maior sensação de segurança aos torcedores. “O espetáculo fica mais atrativo pra quem deseja ver futebol com a família, querendo ficar longe de violência”, disse.
A opinião é a mesma da fotógrafa Sabrina Lima, 20 anos. Ela afirmou não ter ficado intimidada com a abordagem policial, solicitando que seu ingresso fosse apresentado. “Acho que está indo bem. Deveriam realizar mais vezes”, ressaltou.
Questionado sobre as medidas, o coronel Jorge Costa Filho, comandante do policiamento da capital, foi claro. “Não vamos permitir que a vida de pessoas que vão ao estádio para torcer em paz seja colocada em risco”.
Na paz
Além dos tradicionais bate-bocas entre torcedores organizados na divisa entre torcida local e adversária, quase tudo foi tranquilo na Arena da Baixada. Apenas no final da partida um torcedor coxa-branca teve sua bunda mordida por um cão de guarda que estava junto com um PM, ainda nas dependências internas do estádio.