As notícias não são boas para quem sonha em ser gandula de um dos times de Curitiba. Eles trabalham com grupos fechados, que mudam pouco a cada partida, e não costumam abrir espaço para pessoas de fora do clube.
No Atlético, só quem já é funcionário tem a chance de receber um convite. Geralmente, profissionais que trabalham junto às categorias de base ou nas escolinhas.
O Coritiba até montou uma “fila de espera” e diz que quem se interessar pode preencher uma ficha e aguardar a oportunidade. Mas já vai logo avisando: a atual equipe de gandulas é a mesma há cerca de três anos.
Já no Paraná, o negócio é tentar conseguir um lugar no time infantil ou de juniores. O Tricolor é o único dos grandes da capital que ainda coloca a molecada da base para trabalhar. Ser gandula também não é uma boa forma de ganhar dinheiro. O “salário” pago por jogo não passa de R$ 30.