Às vésperas da abertura dos treinos para o GP da China, prova que pode decidir o título deste ano em favor de Lewis Hamilton, é o futuro de Fernando Alonso que continua concentrando as atenções da F1. Ontem, o jornal esportivo espanhol El Mundo Deportivo afirmou que o piloto recebeu uma proposta de US$ 70 milhões anuais para guiar para a Toyota.
O contrato seria para três temporadas e o time japonês ainda pagaria uma eventual multa rescisória à McLaren, já que Alonso está amarrado à equipe de Ron Dennis até o final de 2009.
Domingo, durante o GP do Japão, o chefe da Toyota, Tadashi Yamashina, foi perguntado sobre uma possível transferência do piloto para a escuderia. ?Não sei se Alonso virá para cá ou não. Caso ele queira, temos de pensar sobre o assunto?, disse.
O eapanhol está totalmente desgastado na McLaren, não só com a cúpula – ajudou a incriminar o time no caso de espionagem com a Ferrari -, como com seu companheiro Hamilton – que já disse preferir sua saída em 2008 à permanência até o fim do contrato.
Alonso estaria pensando em mudar de ares e já se cogitou uma volta à Renault. Flavio Briatore admitiu, em Fuji, que andou conversando com o ex-pupilo. A hipótese de Ferrari, ventilada na semana passada por um jornal sensacionalista inglês, foi descartada pelo time de Maranello.
A montadora japonesa, considerada a número um do mundo em produção e venda de carros, entrou na categoria em 2002 com planos ambiciosos, mas até hoje não conseguiu vencer uma única corrida. Na atual temporada, está em sexto lugar no mundial de construtores, com 12 pontos.
Com o maior orçamento da F1, gastando cerca de US$ 500 milhões por ano no campeonato, a Toyota já descartou Ralf Schumacher para o ano que vem e vê na chegada de um piloto de ponta a única forma de salvar seus investimentos estrondosos da categoria.
Alonso, por sua vez, está fechado em copas. Enquanto o mundial não estiver definido, diz que vai se concentrar apenas em ganhar corridas. Depois, promete, falará sobre o futuro.