Calais, França -A Toyota confirmou ontem o que todos já sabiam. Ralf Schumacher será seu piloto pelos próximos três anos. O salário deverá ser de US$ 6 milhões por temporada. Ralf, que está afastado das pistas desde o GP dos EUA, quando sofreu violento acidente, estava na Williams desde 1999. Antes, correu na Jordan em 1997 e 1998. No currículo, conta com seis vitórias.
“Ele já provou ser extremamente rápido na sua carreira e tenho certeza que sua experiência será muito benéfica para o time”, falou Tsutomu Tomita, chefe da Toyota. “Ainda não decidimos quem será seu companheiro, mas não temos pressa. Estamos felizes com o trabalho de (Cristiano) da Matta e (Olivier) Panis e ambos serão considerados para a vaga”, garantiu.
Da Matta e Panis continuam na Toyota até o fim do ano, com Ricardo Zonta na condição de piloto de testes, ao lado do australiano Ryan Briscoe. A equipe disse que não vai comentar mais nenhum rumor sobre o segundo piloto para 2005, até que um contrato seja finalizado. A lista de candidatos é grande. Além dos três, tem ainda Mark Webber, Jacques Villeneuve e David Coulthard.
Com a confirmação da transferência de Ralf, o mercado de pilotos começa a se movimentar, afinal a Williams fica “oficialmente” sem dupla para o ano que vem ? Juan Pablo Montoya assinou com a McLaren. Na ponta para preencher uma das vagas está Webber. Villeneuve vem logo em seguida. Já é cotado para participar de um teste na próxima semana e pode até guiar em algumas corridas do fim da temporada, para garantir um lugar em 2005. O canadense está sempre em contato, via telefone, com a cúpula do time inglês.
Antonio Pizzonia também é nome na lista da Williams. Pouco comentado, é bem verdade. E esperava-se que dessem uma chance ao brasileiro nestas corridas em que Ralf se recupera do acidente em Indianápolis. O segundo reserva fica restrito apenas às participações em testes. Por fora corre Anthony Davidson, piloto-reserva da BAR. David Coulthard, que deixará o posto de titular da McLaren, está mais do que descartado na equipe de Grove. Patrick Head, por mais de uma vez, já o chamou de medíocre. E o escocês não teve uma passagem brilhante nos dois anos em que lá correu.
