São Paulo – O torcedor do Corinthians deve esperar ainda mais um tempo para ver seu time disputando as primeiras colocações de um campeonato. Ontem, o time foi a Jundiaí e não saiu do 0 a 0 contra o Paulista. Criou algumas chances, mas bem menos do que se esperava de uma equipe formada por estrelas como o argentino Carlos Tevez e o meia Carlos Alberto. Com 13 pontos, fica a 9 do líder São Paulo e não dá mostras de ter forças para uma grande recuperação no estadual. O Paulista foi a 14.

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O técnico Tite tem parte de culpa no marasmo que por vezes toma conta da equipe. Faltam peças, é certo. Neste jogo, por exemplo, não tinha um lateral-esquerdo e teve de improvisar Coelho na vaga. Os reforços vão chegando aos poucos, o que dificulta o entrosamento, também é verdade. Mas como justificar o fato de o treinador não dar chances a Dinelson, manter Jô na frente e Gil no meio.

Nesta semana, reforçam o grupo Hugo, já apresentado, Gustavo Nery, que deve chegar hoje, e, provavelmente, Kléberson e Roger, próximos de acertar.

Os primeiros minutos da partida foram desanimadores. A bola não saía do meio-de-campo, num misto de pouca ousadia com falta de qualidade dos dois lados. O Corinthians buscava mais as jogadas, em vão quase sempre. O Paulista, um pouco mais organizado em campo, tentava as laterais, sem sucesso.

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Da metade do tempo para a frente os corintianos cresceram, mas nada para ser comemorado. O próprio atacante Gil disse no intervalo que o time entrou desorganizado e só foi se acertando no decorrer do primeiro tempo. "Agora temos de voltar com velocidade, para vencer a partida", receitou.

Mas não foi o que ocorreu. A segunda metade do confronto foi ainda pior para o Corinthians. Não por não ter tentado o gol mas sim porque o Paulista buscou a vitória mais do que ele.

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O Corinthians joga quarta-feira contra a Ponte Preta, na capital. Em Campinas, o Paulista enfrenta o Guarani.