Torcida rubro-negra é o 12.º jogador na Baixada

Atletiba decisivo na Baixada é sinônimo, quase sempre, de alegria rubro-negra. Das 12 finais de Campeonato Paranaense disputadas até hoje entre os dois maiores clubes do Estado, em quatro oportunidades o confronto derradeiro aconteceu na Baixada: em 1943/2000/2004 e 2005. Nessas ocasiões, o Atlético soube como administrar o jogo e conquistou três campeonatos. A única lembrança amarga foi em 2004 quando o empate em 3 a 3 marcou a única conquista alviverde em território atleticano.

Nesta temporada, porém, o Furacão não poderá contar com vantagens de empate ou de ter que reverter a contagem mínima em seu estádio. A derrota por 2 a 0 na casa do adversário torna a tarefa mais difícil. No entanto, nada é impossível na Baixada, ainda mais com o apoio da nação rubro-negra. E os exemplos de superação mais recentes são os dois jogos válidos pela Copa do Brasil de 2007. Em 21 de março, o Atlético foi goleado pelo Vitória, no Barradão, por 4 a 1. Para se classificar precisava vencer em casa por 3 a 0. E 15 dias após o vexame, a torcida empurrou e o Furacão soprou forte varrendo o time baiano da competição. No confronto seguinte, mais uma lição. Após ser derrotado por 3 a 1 pelo Atlético Goianiense, no Serra Dourada, o Furacão deu o troco e venceu por 2 a 0 na Baixada, despachando mais um adversário.

São nesses fatos recentes que o grupo de jogadores e a torcida rubro-negra se inspiram para, mais uma vez, marcar positivamente a história do clube e fortalecer a mística da Baixada.

Time

Ney Franco realizou treinamento tático na tarde de ontem no CT do Caju sem saber se poderá ou não contar com Marcelo Ramos no jogo de domingo. O recurso impetrado pelo Atlético será analisado hoje, no final da tarde, pelo presidente do TJD, José Roberto Hagebock (mais na página 20). Diante dessa expectativa de contar ou não com o artilheiro, o treinador está montando a sua equipe, cuja escalação será revelada apenas minutos antes do confronto. ?Não adianta enfrentar o Coritiba de qualquer jeito, de peito aberto, sem uma organização tática. A nossa equipe vai ser ousada. Mas equilibrada em todos os setores. Será uma equipe muito forte ofensivamente, trabalhando a marcação no campo do adversário, roubando a bola lá na frente, próximo dos gols?, explicou Franco.

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