Torcida pede e Dinelson corresponde

Zetti creditou a vitória à disciplina tática do Paraná Clube, que não se desarticulou em campo mesmo tendo saído em desvantagem. “Foi uma ótima apresentação. Estamos no caminho certo”, sentenciou o técnico paranista. “Havia destacado isso na preleção. Não importava se do outro lado estavam os reservas do Vasco. O importante era a gente mostrar um bom futebol. E conseguimos.”

Mesmo enaltecendo o coletivo do seu time, Zetti não deixou de elogiar algumas individualidades. “O Wando e o Bebeto, por exemplo, foram peças fundamentais para que a gente abrisse espaços na defesa do Vasco”, citou. Além da dupla, o Paraná lançou quatro novos jogadores com sucesso. Adoniran teve atuação destacada, substituindo Agenor (que deixou o clube). Murilo Ceará e Luiz Henrique também foram bem e Dinelson fez a diferença.

“Sei que preciso ter muito tato para utilizá-lo na hora certa, independente dos pedidos da torcida”, lembrou Zetti. No intervalo, o torcedor já pedia a presença do baixinho em campo, mas ele só entrou aos 12 minutos, quando o Paraná já vencia por 2×1. “Queria utilizá-lo dessa forma, vindo de trás nos espaços deixados pela defesa adversária. Foi exatamente o que aconteceu”, lembrou o treinador, numa referência ao terceiro gol do Tricolor, marcado por Dinelson, aos 24 minutos.

“É um novo começo. Precisava disso e não consegui me conter. Foi o cartão amarelo mais feliz da minha vida”, disse Dinelson, que arrancou a camisa e foi pro alambrado festejar o gol. “Aqui, me sinto bem. Tenho o carinho da diretoria, da torcida, da imprensa. Quero retribuir a tudo isso dentro de campo”, arrematou o meia tricolor.

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