Antes mesmo de chegar em Ponta Grossa, o Madureira sabia que seu maior adversário era a torcida do Operário. Afinal, a parte motivada da cidade compensava em fanatismo uma média de público mais baixa que a do Paranaense 2010.

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“Pra alguns ainda não caiu a ficha da importância da Série D do Brasileiro. Mas quem comparece apoia com vibração”, vangloriava-se um alvinegro, que comia espetinho com dois filhos pequenos antes de entrar no estádio.

Depois do jogo, o lateral Valdir, do Madureira, comentou o que sentiu no Germano Krüger. “Sorte que torcida não joga, pois nos perturbaram o tempo todo”, disse, relacionando o fato com a pegada do jogo.

O auxiliar técnico do Tricolor Suburbano, Marcio Bitencourt, manteve discurso parecido. “Essa torcida deles é pedreira. Diferente da nossa, comparecem em bom número. Não temos como competir com o Flamengo e outros times do Rio”.

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Ele afirma que para o jogo de volta, no próximo domingo, o Madureira estuda pedir reforço para a escola de samba Portela. “Também queremos brilhar na arquibancada”.

Caravana

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Os adeptos do Operário seguiram seu time em todos os jogos fora de casa. As lembranças de cada caravana eram enaltecidas nas palavras de diversos operarianos presentes na Vila Oficinas. Mesmo com a derrota, eles prometem ir também ao Rio de Janeiro. “Não vai ser agora que vamos abandonar o barco. Ainda temos esperança”, afirmou o vice-presidente da torcida Trem Fantasma, Thiago Moro.