Até agora, o Atlético não conseguiu vencer os adversários que dividem com ele as primeiras colocações da classificação do Estadual. Primeiro, esbarrou no Cianorte, com quem empatou por 2 x 2, no jogo em que o Furacão sofreu seus primeiros gols no Estadual. Depois, foi a vez do Arapongas. Neste caso, o golpe foi ainda maior. O time comandado por Juan Ramon Carrasco foi derrotado por 2 x 1, perdeu a invencibilidade, mas contou com a sorte para se manter na liderança -graças ao empate do Cianorte. Ontem, foi a vez de perder ponto para o Coritiba.

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A coincidência em todos os tropeços foi a maneira de Carrasco mexer na equipe. Nos dois empates e na derrota, o treinador pecou na hora de substituir e enfrentou as críticas à distância. Ontem, o uruguaio conheceu de perto as exigências da torcida atleticana e já na primeira substituição – saída de Ligüera para a entrada de Nieto -, o treinador começou a ouvir os gritos de “burro”. Esta foi a primeira vez que a torcida teve acesso livre a Carrasco desde sua chegada. Nos jogos anteriores, como mandante, o Furacão jogou no Germano Krüger, longe de Curitiba, e no Janguito Malucelli, que deixa o treinador do lado oposto das arquibancadas.

Na Vila Capanema, a famosa “turma do amendoim” pode cobrar, mas Carrasco não demonstrou preocupação com as cobranças da torcida. “Não viemos para cá por simpatia, viemos pelos objetivos e para que o Atlético tenha uma identidade. Para que em qualquer campo, jogue para frente para vencer”, disse Carrasco.

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