“Na época em que ele jogava foi um dos maiores jogadores brasileiros e certamente o maior jogador do Paraná de todos os tempos. Ele dava de dez a zero nesta molecada de hoje em dia. Eu gostava dele no Atlético, porque sou atleticano. Mas reconheço que quando ele foi para o Coritiba, ele quase matava a gente do coração. No campo ele foi o melhor de todos. Mas fora de campo, quantas vezes ele amanhecia bebendo na Rua Monsenhor Celso”. Pedro Ferreira de Oliveira, 71 anos, militar aposentado. Atleticano.

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“Zé Roberto era um endiabrado. Para mim a definição para ele é sensacional. Eu me lembro de um jogo do Zé Roberto pelo Atlético em Londrina. Eu estava no meio da torcida londrinense, eu era o único atleticano ali e Zé Roberto fez um gol fantástico. E eu tive que sufocar a minha alegria porque se eu vibrasse ia ser complicado. Era um craque. Sensacional. Eu não vi outro jogador igual. Para ser sincero, eu acho que ele jogou mais bola pelo Atlético do que pelo Coritiba”. Janos Correa de Araújo, 80 anos, motorista aposentado. Atleticano.

“Eu vi um lance dele em treino que é uma coisa maluca. Ele chutou do interior do túnel sem ver o campo e a bola subiu, caiu no campo, bateu na marca do pênalti e entrou para o gol. Esta cena me marcou muito. Outra coisa que eu me lembro dele era de o técnico Iustrich parar o treino para orientar os atacantes. Ele orientava falando assim: façam como o Zé Roberto que dá certo. Era muito inteligente para jogar bola”. Luís Cláudio Massa, 59 anos, colunista da Tribuna e Paraná Online. Coxa-branca.

“Zé Roberto era elegante, fino, rápido. Era um jogador de toques certeiros, precisos e objetivos. Ele sempre aparecia de surpresa para definir a jogada. Era um exímio driblador e excelente cabeceador. Para ser sincero, o cara era completo”. Jorge Luís Silva, jornalista, 60 anos. Paranista.

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“Foi um grande craque. Zé Roberto deixou um legado muito bonito tanto no Coritiba, quanto no Atlético. Eu vi ele jogar. E também bati bola com ele no Santa Mônica, depois que ele parou. E me impressionava como ele continuava um jogador inteligente, rápido”. Ademir Dario Bueno, 69 anos, Coxa-branca.

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“Se o Zé Roberto estivesse jogando pelo Brasil na Copa do Mundo deste ano, ele mostraria o que era jogar futebol e não faria o que o Fred fez. Zé Roberto era um craque e jogava muita bola. Uma pena ele se perder nas noitadas. Mas eu joguei futebol, fui goleiro da Portuguesa Santista e até peguei um pênalti do Pelé, e vi muitos jogadores bons se perder assim que nem o Zé Roberto. O Garrincha foi um deles. O Veludo também, morreu como indigente em Santos. É uma grande pena, porque ele era um muito bom”. Nelson Pasquini, 81 anos, ex-goleiro.

“Ele jogava muito. Eu vi diversas partidas do Zé Roberto com a camisa do Atlético Paranaense. Vi jogos dele pelo Atlético no Roberto Gomes Pedrosa. Ele tinha duas características que eu gostava muito: era muito bom no drible e tinha um controle de bola que poucas vezes eu vi igual”. Célio Reis, 76 anos, aposentado. Atleticano.

“Você sabe que de vez em quando o Zé Roberto aparece por aqui na Boca Maldita? Faz uns dois ou três meses que ele apareceu, ficou algum tempo e foi embora. Ele gostava muito de bola e também gostava muito de mulher. Eu costumo brincar dizendo que só conhecidas minhas ele namorou umas três”. Floriano Dias, 61 anos, lustrador de calçados.

Hora do adeus
<,br />“Eu parei no Atlético em 1978. Machuquei o joelho. Dei uma trombada com o Cláudio Marques e me machuquei. Eu fui para o vestiário e desisti. Não dava para continuar. Então eu disse: parei. Não jogo mais.”