Os torcedores argentinos vão, aos poucos, tomando conta de Belo Horizonte para o jogo de sábado, contra o Irã, às 13 horas, no Mineirão. Chegando de avião, ônibus e carro, eles ainda estão espalhados por vários pontos da cidade e devem repetir a festa que fizeram no Rio, principalmente na praia de Copacabana, na véspera da estreia na Copa do Mundo contra a Bósnia.

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Os números são diferentes. Segundo a Belotur, empresa de turismo de Belo Horizonte, cerca de 25 mil argentinos são esperados na capital mineira. Desse total, 15 mil devem chegar pela rodoviária vindos do Rio, onde o time de Messi venceu a Bósnia, por 2 a 1, no domingo.

A expectativa da Polícia Militar é de que 30 mil argentinos cheguem a Belo Horizonte nos próximos dias, numa invasão semelhante à dos colombianos, maioria absoluta no jogo do sábado passado, contra a Grécia, no Mineirão.

Alguns argentinos estão concentrados na entrada principal do Centro de Treinamento do Atlético-MG, utilizado para os treinos da Argentina. Estão lá, por exemplo, o torcedor Hugo Lisowyj, que faz questão de usar as roupas tradicionais dos gaúchos para acompanhar a seleção desde 1978. “Temos uma seleção gaúcha, dos pampas, é por isso que gosto de manter a tradição. Já percorreu quase quatro mil quilômetros e também esteve no Rio. Temos um bom time. Vamos longe na Copa”, diz o vendedor de caminhões em Esperanza, Santa Fé.

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Estão na porta do CT também um grupo de 120 garotos da escola de futebol Renato Cesarini, da cidade de Rosário, a terra natal de Messi. Trata-se de um escola tradicional, que enviou sparrings para a seleção argentina nas edições da Copa em 1986, 90, 94 e 98. Em excursão no Brasil, farão dois amistosos contra o time Sub-20 do Cruzeiro. Esses fãs tiveram mais sorte que os outros e estão conseguindo entrar no CT para acompanhar os treinamentos da seleção.