A vela olímpica brasileira perdeu o seu maior medalhista, Torben Grael, para a vela oceânica, profissional e mais lucrativa. Dono de cinco medalhas olímpicas, incluindo os dois ouros de Atlanta/96 e Atenas/04, Torben, de 47 anos, foi confirmado como comandante do Ericsson Racing Team, barco sueco que fará a volta ao mundo – 72 mil km, em nove meses, com paradas em 11 portos, a partir de outubro de 2008. Torben não terá o tempo que gostaria para fazer a campanha olímpica pela classe Star e decidiu não ir aos Jogos de Pequim.

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Torben pode, inclusive, abrir mercado na vela oceânica para brasileiros. João Signorini, o Joca, da classe Finn, deve integrar a tripulação do barco sueco na Volvo Ocean Race. E Marcelo Ferreira, companheiro de Torben nas campanhas de ouro pela Star, pode fazer algumas regatas de porto.

Será a terceira campanha oceânica seguida de Torben – fez a volta ao mundo a bordo do Brasil 1 (foi 3º), em 2005/2006, e a America?s Cup, na tripulação do italiano Luna Rossa, este ano. ?Há três anos não treino direito na Star. Restaria pouco tempo para fazer uma preparação para Pequim?. Torben disse que deixa espaço para Robert Scheidt e Bruno Prada. ?Eles têm se destacado muito na Star. É momento de dar oportunidade para os mais jovens.

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