Rio – O bicampeão olímpico Torben Grael informou ontem os últimos nomes da equipe Brasil 1, que disputará uma das mais tradicionais regatas de volta ao mundo, a Volvo Ocean Race, em 2005. A equipe será formada por cinco brasileiros, dois australianos, dois espanhóis, um neozelandês, além de um norueguês.

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"Acredito que formamos um grupo forte. Constatamos isso nessa primeira reunião que tivemos", disse Grael, o comandante da equipe. "A empatia da tripulação foi muito grande e espero que continue assim durante todo o processo de participação na Volvo."

Grael já havia escolhido seu parceiro na classe Star, Marcelo Ferreira, além de André Bochecha Fonseca, João "Joca" Signorini e Kiko Pellicano para a equipe. E, ontem, informou o nome dos velejadores estrangeiros: os australianos Adrianne Cahalan e Justin Clougher, os espanhóis Guillermo Altadill e Roberto "Chunny" Bermudez, o neozelandês Stuart Wilson, e o norueguês Knut Frostad.

"Como o Brasil nunca participou da Volvo, não tínhamos velejadores com experiência. Tivemos de buscar isso nos estrangeiros. E todos os escolhidos são muito experientes em regatas desse tipo", explicou Grael. Em seguida, destacou a escolha de Adrianne Cahalan para a função de navegadora. "É muito difícil encontrar alguém com capacidade para ler os dados meteorológicos e traçar a melhor rota. E a Adrianne faz isso muito bem. Só o fato de ser a primeira mulher a bater o recorde de volta ao mundo já mostra como ela é qualificada."

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Hoje a equipe estará em Idaiatuba, interior de São Paulo, para visitar o estaleiro ML Boatworks, onde o barco Brasil 1 é construído.

Grande evento náutico

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A partir de sexta-feira, Balneário Camboriú realiza a primeira Semana de Vela e entra na rota dos grandes eventos náuticos da Vela de Oceano. "Nossa expectativa é de poder contar com 50 barcos na raia", comenta Ricardo Carvalho, um dos organizadores do evento. Mesmo recém-lançada, a Semana de Balenário já figura entre os principais sítios internacionais de vela e tem a confirmação do veleiro argentino Kaiken. "Os argentinos são ótimos competidores e independente do esporte eles vêm sempre com sede de vitória", conta Marcelo Gusmão, responsável pela parte técnica das regatas.

Toda a estrutura está sendo montada no Píer 17 e a largada poderá ser acompanhada em terra. Além da festa, a preocupação dos organizadores é de garantir um alto nível técnico. "É fundamental que tudo saia perfeito fora e dentro da água também", conta Gusmão.