O fraco desempenho nas últimas rodadas do primeiro turno não fez com que o técnico Toninho Cecílio “baixasse a guarda”. O treinador do Paraná Clube reafirmou sua obsessão pelo título do segundo turno e a consequente vaga na final do Campeonato Paranaense. Para essa caminhada -que começa domingo, em Rolândia, frente ao Nacional – a promessa é de um time ainda mais ousado. O Tricolor, diferente do que aconteceu no 1.º turno, já contará com várias opções para o ataque. “Não há terceiro turno. Então, a partir de domingo, é tudo ou nada”, resumiu Cecílio.
Essa obsessão, para o técnico, deve ser assimilada e compreendida pelos jogadores. “Quem não suporta essa pressãozinha, não serve para trabalhar comigo ou vestir a camisa do Paraná”, cravou o treinador. “Jogador tem que saber conviver com isso, sempre buscando títulos e conquistas. Senão, vai jogar do nível médio pra baixo”. Na prática, Toninho quer o Paraná recuperando o nível de competição apresentado nas rodadas iniciais do Estadual.
O treinador, assim como atletas e dirigentes, não consegue dissociar a queda de rendimento dos erros de arbitragem detectados no primeiro turno. “Não deveria, mas ocorreu. Agora, temos que ter em mente que todos saem do zero e que cada jogo é importante”, frisou Cecílio, prevendo dificuldades na primeira rodada, apesar da campanha pífia do Nacional. “Eles também pensam em dar a volta por cima. Por isso, temos que recuperar a nossa concentração e a força de conjunto”, completou.
Toninho Cecílio, ao que tudo indica, seguirá apostando num 4-3-3, com uma eventual variação para o 4-4-2, dependendo do contexto da partida. “A ideia é ter um time com força e velocidade. Para isso, preciso encontrar as peças ideais para formar o ataque”, disse. Nessa busca, o treinador quer meias-atacantes capazes de realizar as jogadas pelos flancos, mas recompondo o meio-campo sem a posse de bola. “Acho que o time chegará mais maduro para este segundo turno. Além disso, conto com todo o grupo, o que não ocorreu lá atrás, devido aos problemas de inscrição e lesão”, concluiu o técnico paranista.