Bandeiras foram colocadas a meio mastro em Togo nesta segunda-feira, quando as autoridades togolesas declaram luto oficial de três dias depois do atentado que matou dois integrantes da delegação da seleção do país e o motorista angolano que conduzia o ônibus que a transportava na última sexta-feira, em Angola, onde começou no último domingo a Copa Africana das Nações.

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Os jogadores ds seleção do Togo desembarcaram em Lomé, capital do país, depois de terem deixado Angola no último domingo, a pedido do governo togolês. Alguns deles exibiram bandagens em seus braços, colocadas por causa dos efeitos provocados pelos tiros que foram disparados em direção ao ônibus durante o ataque.

O atentado, cuja autoria foi creditada por autoridades angoladas à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec), matou o auxiliar-técnico Abalo Amelete e o assessor de imprensa Stanislas Ocloo, além do motorista angolano que conduzia à seleção de Togo.

O primeiro ministro togolês, Gilbert Fossoun Houngbo, afirmou que a tragédia foi “uma grande perda para Togo, um dia triste para o futebol togolês”.

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No aeroporto de Lomé, os jogadores foram recebidos por amigos e familiares e levados para um hotel. Quando os corpos de Abalo Amelete e Stanislas Ocloo foram removidos do avião presidencial, membros de suas famílias desabaram em lágrimas e alguns deles se jogaram no chão.

Nesta segunda-feira, Togo faria a sua estreia na Copa Africana das Nações contra Gana, em Cabinda, em um dos confrontos válidos pela primeira rodada do Grupo B, que terá, nesta segunda, o duelo entre Costa do Marfim e Burkina Fasso.

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