O Atlético tem encontrado sérias dificuldades para vencer o Botafogo na Arena. Desde a inauguração do estádio foram sete confrontos que resultaram em três vitórias, dois empates e duas derrotas (quadro). Saldo equilibrado e que remete para um jogo disputado no qual todo o cuidado é pouco.
Na história entre os clubes dois confrontos foram decisivos, como o de amanhã será. E, nessas ocasiões, o Atlético não se saiu tão bem como deveria.
A primeira decisão foi em 1999, válida pela Copa do Brasil. Nas quartas-de-final, o Furacão precisava de uma vitória simples para avançar na competição, após ter sido derrotado no Maracanã por 2 a 1. O jogo foi no Pinheirão e o time paranaense abriu 2 a 0. Numa bobeada (palavra em moda no elenco atleticano atualmente) deixou o Fogão descontar. O resultado levou a decisão para as penalidades e o Atlético foi desclassificado. Um dado interessante é que o lateral-direito do time carioca na ocasião foi Paulo Baier, atualmente meia-armador e ídolo do Furacão.
Outra “decisão” aconteceu em 2004 – pelo menos para o torcedor rubro-negro. Os dois times se encontraram na Arena, na última rodada do Brasileirão. A equipe da Baixada precisava vencer para manter as chances de título e, paralelamente, torcia para um tropeço do Santos. O Alvinegro carioca não podia perder para evitar o rebaixamento. Após 90 minutos um desfecho frustrante para a torcida que lotou o Caldeirão. Numa partida sem gols, quem fez festa na Arena foi o time da Estrela Solitária.
O Bota também é responsável por aplicar a maior goleada sofrida pelo Atlético em seu estádio. 5 a 0 em 2006. E naquela ocasião, o capitão do Estrela Solitária era Claiton, hoje jogador do Furacão.
Em 2008, o Atlético tomou outra sapecada em casa do Fogão 3 a 0. O resultado derrubou o técnico Roberto Fernandes. Já neste ano, as duas equipes empataram no 1.º jogo da fase caseira da Sul-Americana. Um fraco 0 a 0.
