O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) decidiu não abrir investigação sobre a denúncia de uma possível tentativa de corrupção na arbitragem da Divisão de Acesso. O procurador Gustavo Bizinelli afirma que não há indícios suficientes para abertura de um inquérito, como havia pedido o Operário.
A equipe de Ponta Grossa alega ter recebido contato de um suposto intermediário, que pediu R$ 5 mil em troca de uma arbitragem tendenciosa na partida contra o Foz do Iguaçu, no último domingo, que decidiria uma das vagas na elite do Campeonato Paranaense de 2009.
O árbitro Edivaldo Elias da Silva, de Cascavel, encerrou o confronto aos 41 minutos do 2.º tempo, após os jogadores do Operário abandonarem o gramado, inconformados com a marcação de um pênalti, quando o jogo estava empatado por 1 a 1.
Segundo o procurador Bizinelli, faltam elementos mínimos na denúncia, como o nome do suposto intermediário. O presidente do TJD, José Roberto Dutra Hagebock, confirmou que irá acatar a manifestação da procuradoria e arquivar a denúncia.
Julgamento
O Operário cancelou a entrevista coletiva marcada para ontem, em que apresentaria mais detalhes sobre o caso. O julgamento do caso está marcado para a próxima segunda-feira, na 2.ª Comissão Disciplinar do TJD. No processo, o Fantasma será julgado por abandono de campo (podendo ser punido com perda de pontos, multa e proibição de participar do próximo campeonato) e o Foz pelos distúrbios em campo (podendo perder mando de campo).
