O pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) aprecia hoje o pedido do Operário para que a partida contra o Foz do Iguaçu, disputada em 29 de junho, seja anulada.
O Fantasma alega que o árbitro Edivaldo Elias da Silva deu o confronto como encerrado menos de 10 minutos após os jogadores deixarem o gramado. No entender dos defensores pontagrossenses, o Regulamento Geral de Competições da Federação determina que o árbitro aguarde meia hora.
A partida foi interrompida aos 41 minutos do 2.º tempo, depois que o árbitro marcou pênalti para o Foz. Houve confusão no gramado e os jogadores do Operário refugiaram-se no vestiário. O árbitro determinou fim de jogo por abandono de campo.
Se o pleno acatar o pedido do Operário, a Federação terá que marcar outra partida, também em Foz do Iguaçu, para definir o segundo time da Divisão de Acesso a subir para a elite estadual em 2009. O Operário jogaria pelo empate.
Na última 2.ª-feira, o TJD-PR suspendeu o julgamento dos incidentes da partida para que a impugnação fosse apreciada antes. Se o jogo não for cancelado, Foz e Operário vão ao banco dos réus pelos distúrbios em campo.