TJD julga confusão entre Foz e Operário

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) encara o 1.º “pepino” sob a presidência de Ivan Bonilha. Em sessão extraordinária, a corte julga hoje a confusão na última rodada da Divisão de Acesso, entre Foz do Iguaçu e Operário.

O julgamento aconteceria no início de julho, mas foi adiado para que antes fosse apreciado outro processo: o pedido de impugnação da partida feito pelo Operário. O Fantasma queria a anulação e repetição do jogo, mas o pleno do TJD manteve a validade do confronto, encerrado aos 42 minutos do 2.º tempo, após a marcação de um pênalti em favor do Foz.

Recurso

O Operário recorreu e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda não deu a sentença definitiva. Mesmo assim, o novo presidente do TJD resolveu julgar o processo da confusão no final da partida. Se o STJD, mais tarde, impugnar o confronto, o julgamento de hoje perderá efeito.

O Operário foi denunciado por abandono de campo e pode perder os pontos do duelo (o que daria vaga na elite ao Foz), além de ser proibido de disputar a Segundona estadual do ano que vem e pagar multa de até R$ 200 mil.

Cinco jogadores do time sentam no banco dos réus por causa da briga depois da partida. Já o Foz será julgado pelos objetos atirados no gramado e outros distúrbios em campo, e corre o risco de perder mando de campo por até 10 jogos.