Dirk Kuyt começou a Copa do Mundo no banco de reservas. Sentou ali ao longo dos 180 minutos das partidas em que a Holanda derrotou a Espanha por 5 a 1 e a Austrália por 3 a 2. Prestes a completar 34 anos (dia 22 próximo), o atacante parecia não estar na lista de preferidos do treinador Louis van Gaal.

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Não era bem assim. Mas também não era como todos imaginavam. Kuyt, que disputou as Copas de 2006 e 2010, reapareceu no time titular na terceira partida da fase final, a vitória sobre o Chile por 2 a 0. Só que, para surpresa geral, atuou na lateral-esquerda. Foi tão bem que permaneceu entre os 11 no jogo seguinte, a dura vitória sobre o México por 2 a 1.

Após enfrentar o Chile, Kuyt, o mais velho dos 23 holandeses convocados por Van Gaal, disse que o treinador o procurou antes do jogo para falar que pensava em aproveitá-lo como defensor, uma ideia inusitada para um jogador que fez carreira no ataque. Pela seleção da Holanda, em cem jogos (completados contra o México) marcou 24 gols. Somente Sneidjer tem mais partidas do que ele – 103.

“Ele me perguntou e eu disse que estava pronto. Me diverti jogando nessa posição. Nunca havia feito essa função antes, mas acho que fui bem”, disse o jogador, que atuou no Liverpool e no Feyenoord e agora tem contrato com o Fenerbahçe, da Turquia.

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Contra o México, Kuyt, convocado desde setembro de 2004, voltou a ser escalado na lateral-esquerda.

“Faço tudo por esse time”, disse ele ao passar pela zona mista do estádio Castelão, em Fortaleza, quando perguntado sobre a troca de posições.

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