Preocupados com o clima de favoritismo criado pelas estatísticas, os dirigentes do Grêmio e especialmente o técnico Tite estão pedindo aos jogadores que respeitem o Juventude, adversário do Tricolor gaúcho nas quartas-de-final do Brasileirão. Mesmo que tenha feito uma campanha mais sólida na primeira fase e tenha chegado à frente do Grêmio, o que lhe dá a vantagem de jogar por dois empates, o Juventude é visto como um time que não consegue superar o adversário de domingo. Ao mesmo tempo, costuma endurecer contra o Internacional.
A história recente dos confrontos entre os principais clubes gaúchos da atualidade dá alguma razão às teses criadas pelos torcedores. Nos últimos dez jogos contra o Grêmio, o Juventude venceu três e perdeu sete. Contra o Internacional, venceu três, empatou dois e perdeu cinco. Nos últimos dez anos, o Juventude perdeu duas decisões de campeonato gaúcho para o Grêmio e venceu uma contra o Inter.
Apesar do retrospecto favorável, Tite não aceita a condição de favorito, até porque sabe que o Juventude tem a vantagem.
União
A preparação do Juventude para o primeiro jogo das quartas-de-final do Brasileiro, domingo, contra o Grêmio, em Porto Alegre, começou com uma reunião de mobilização. Na manhã de ontem, o goleiro Diego, capitão da equipe, convocou os companheiros para um encontro, no qual ficou acertado que todos darão o máximo de empenho. “Se até agora jogamos com 100% de nossa vontade, agora precisamos de 120%”, disse Diego depois da reunião.