Pressionado desde a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo, o técnico Tite voltou a repetir nesta sexta-feira um mantra que carrega pelo menos desde que assumiu a seleção brasileira: a de que prefere bom desempenho a vitórias. O treinador minimizou a necessidade (implícita) de o Brasil conquistar a Copa América, competição que será realizada no País e que a seleção não vence há 12 anos.

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“[Eu quero] Desempenho, sempre, sempre. Mesmo que eu tenha que incorrer em riscos”, comentou Tite, logo após anunciar a lista de 23 convocados para a competição. “Resultado ,eu sei da importância, mas não tenho condições de controlar”, continuou, repetindo uma frase que repete a cada convocação.

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Para o treinador, mais importante do que vencer será apresentar um futebol vistoso. “Não vou fugir da responsabilidade. Tem que ser agradável, ter alegria, jogar bonito. Tem que ter solidez”, afirmou Tite, para depois procurar afastar o peso da pressão em vencer a Copa América. “Eu me senti pressionado quando assumi o Guarany de Garibaldi no meu primeiro jogo. E vai continuar assim.”

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Tite insistiu que a meta, para ele, é o Brasil apresentar boa performance em campo. “Estou falando a verdade. Ela (seleção) está jogando no nosso País, há uma expectativa alta”, pontuou. “Eu quero que a seleção faça seu melhor possível, que tenha desempenho. Quero que o Coutinho seja o melhor possível, o Neymar melhor possível, que ela seja competitiva.”

O técnico disse ainda que a seleção brasileira vem tendo bom desempenho nos números, mas que nunca usou isso como defesa para eventuais críticas. “Nós temos 85% de aproveitamento. Quando falei isso? Eu entendo futebol dessa forma, não vou fazer de uma forma que não sei”, disse Tite.