O técnico Tite descartou na noite de sexta-feira a possibilidade de pedir demissão e deixar o comando do Corinthians antes do fim do seu contrato em dezembro. “Pedir demissão seria coisa de covarde. E covarde eu não sou”, avisou.
Diante da má fase corintiana, Tite chegou a entregar o cargo depois da derrota para a Portuguesa, no dia 29 de setembro, mas os jogadores pediram para ele ficar e a diretoria do clube não aceitou sua saída. Como a situação do time só piorou desde então – são quatro jogos seguidos sem vitória -, houve uma reunião na quinta-feira, entre o técnico, os dirigentes e alguns líderes do elenco, quando foi decidido que não haveria troca de comando.
Assim, a diretoria do Corinthians bancou na quinta-feira a permanência de Tite até o final da temporada. E nesta sexta foi a vez do próprio treinador garantir que fica no cargo e irá cumprir seu contrato.
Mas todos sabem no Corinthians que é preciso reagir, sob o risco de ser obrigado a lutar contra o rebaixamento nas últimas rodadas do Brasileirão. “A pressão sobre os jogadores só não é maior do que a pressão sobre o técnico”, admitiu Tite.
Ao comentar sobre o jogo deste sábado, contra o Criciúma, em Itu, no interior de São Paulo, Tite explicou a escalação do volante Edenílson para jogar como meia, ao lado de Douglas. “A escolha do Edenílson é porque a transição ficaria lenta com Douglas e Danilo. E estamos buscando velocidade, uma dinâmica maior para a equipe”, afirmou o treinador.
