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Tite exalta presença de jovens na seleção e cita preparação para Copa de 2022

O técnico Tite, da seleção brasileira, afirmou nesta quinta-feira que tem buscado chamar jovens talentos para dar oportunidades a esses jogadores e prepará-los também para defender a equipe na próxima Copa do Mundo, no Catar. Durante entrevista coletiva na sede da CBF, no Rio de Janeiro, onde convocou a seleção para os dois próximos amistosos, o treinador citou Vinicius Junior, Richarlison, Felipe Anderson, Lucas Paquetá e Eder Militão como possíveis nomes para o torneio em 2022.

A seleção se reúne em março para amistosos contra o Panamá, em Portugal, no dia 23, e diante da República Checa, em Praga, no dia 26. Depois disso, volta a trabalhar em maio para iniciar a preparação para a Copa América. Convocado pela primeira vez para seleção, Vinícius Junior, de 18 anos, foi elogiado pelo treinador. “Ele está em uma equipe de grande exigência (Real Madrid). Quero poder proporcionar a ele esse crescimento, afirmação e evolução”, disse.

Tite, no entanto, alertou que apesar de confiar no potencial do atacante, é preciso ter cautela. “Muita calma para a gente não criar expectativa em demasia. Ou criar expectativa baixa e o cara acrescenta mais. A gente tem que ponderar”, afirmou. Com Neymar fora por lesão no pé, o treinador também chamou para o ataque Richarlison, do Everton, outro jogador que segundo Tite tem sido preparado para a Copa de 2022.

O jogador passou a ter chances na seleção depois da Copa da Rússia e marcou gols nos últimos amistosos, incluindo na vitória em novembro sobre Camarões por 1 a 0. Tite explicou que trabalha para que o atacante de 21 anos continue a evoluir e a se firmar, em processo que ele espera conseguir também com o meia Felipe Anderson, do West Ham. O jogador ganhou elogios pela polivalência.

Porém, quem recebeu mais destaque na entrevista do treinador foi Eder Militão. Tite considera o atleta do Porto como zagueiro, e não como lateral-direito, e afirmou ver no defensor potencial para estar no Mundial do Catar. “Nós temos a função de preparar atletas importantes para a Copa do Mundo. Trabalhar com novos valores que estão se afirmando, e o Militão está inserido nesse aspecto de zagueiro para a Copa. Prefiro ele como zagueiro”, disse.

Depois da Copa do Mundo, a seleção brasileira fez seis jogos e ganhou todos, com 12 gols marcados e nenhum sofrido. Os adversários foram Estados Unidos, El Salvador, Argentina, Arábia Saudita, Uruguai e Camarões. Segundo números divulgados pela CBF, foram 40 nomes convocados nos últimos meses, dos quais 21 não estiveram no Mundial da Rússia.

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