O técnico Tite, do Corinthians, pôs abaixo um bordão do locutor Galvão Bueno.
“A rivalidade entre Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, é inevitável. Mas o Boca não é Argentina e o Corinthians não é o Brasil. Representam seus países, mas não é. Tem muitos outros [torcedores] que vão estar torcendo para o outro. É do esporte, da rivalidade, do ganhar e do perder”, afirmou.
Durante a transmissão da final da Eurocopa, ontem, pela Globo, Galvão Bueno repetiu diversas vezes que o “Corinthians é o Brasil na final da Libertadores”. O bordão é usado pelo narrador há anos, sempre que um time brasileiro enfrenta um do exterior.
Tite disse que o Corinthians entrará em campo na final do torneio do mesmo jeito que entrou em La Bombonera.
“Quero o mesmo time do primeiro tempo [do jogo da Argentina], mas criando mais, se possível. A marcação do Boca nos tirou essa possibilidade. Não dá para ser 100% superior ao adversário o tempo todo. Um tenta, o outro não deixa. Não vamos ser superiores os 90 minutos. A decisão é feita de quatro partes: se formos superiores em três, temos grandes chances”, disse.
Questionado sobre a tradição do Boca em decisões do torneio, Tite seguiu o mesmo discurso dos seus jogadores. “Cada jogo é um jogo, cada história é uma história”, disse.
“Posso dizer que estamos preparados. O Corinthians está preparado para este momento decisivo. Se vai ser campeão, é outra história, mas busco essa preparação. O time passou por situações importantes, e sabe porque ganhou, sabe que tem que ter uma grande humildade grande para marcar, e tem que ter a ambição característica para vencer. A partir daí, o time estará mentalmente forte”, afirmou.
“Boca e Corinthians vão escrever sua própria história no dia 4. A pressão é para os dois, pela grandeza das duas equipes, o peso da camisa é dos dois.”