Foto: Ciciro Back
Goiano reforça a meiúca: Tricolor não pode errar se quisera terceira finalseguida.

O ?tira-teima? de hoje – às 15h50 – vale vaga na final do Paranaense-2008. Nessa temporada, quem jogou em casa levou a melhor. 1×0 pra lá, 1×0 pra cá. Sob esse prisma, a vantagem é do Paraná Clube, que recebe o rival no Durival Britto. Porém, o Coritiba se garante até com uma derrota, desde que pela diferença mínima de gols. Ingredientes que dão um tempero todo especial ao clássico desta tarde.

continua após a publicidade

Em mais de 18 anos de confrontos, o Coritiba leva uma ligeira vantagem: 30 vitórias, contra 29 do Paraná. Curiosamente, apesar do extenso histórico, os clubes só se cruzaram sete vezes em confrontos eliminatórios, estilo ?mata-mata?.

E, nesse quesito, o Tricolor está à frente, tendo eliminado o adversário por quatro vezes, contra três do Coxa.

A maioria desses duelos ocorreram no Estadual, três delas em semifinais.

continua após a publicidade

O Coritiba levou a melhor em 1990 – logo no primeiro ano de existência do Paraná -, com duas vitórias. Somente após cinco anos o Tricolor conseguiu ?dar o troco?.

Foto: Allan Costa Pinto
Nenê está confirmado na zaga: manutenção do 3-5-2 é das
poucas certezas na escalação.

E com o título. Na final, após empatar fora, o Paraná venceu por 1×0, no Pinheirão. O azul, vermelho e branco repetiria a dose no ano seguinte, e com 100% de aproveitamento, vencendo no Pinheirão e no Couto Pereira.

continua após a publicidade

A resposta coxa-branca veio em 1999, também com o título do paranaense. E em três jogos. O Coritiba venceu o primeiro (1×0) e nos jogos seguintes segurou o então favorito Paraná, com dois empates (por 2×2). Os outros dois encontros ocorreram nas semifinais de 2001 e 2002, sendo esta, pelo superparanaense. O Tricolor levou a melhor em ambas, sendo que em 2001, com Bonamigo no comando, conseguiu a classificação de forma dramática, aos 48 minutos do segundo tempo, com um gol de Fernando Miguel. Mesmo derrotado (2×1), o Paraná ficou com a vaga porque vencera o primeiro jogo (3×1).

No único mata-mata em uma competição nacional, o Coritiba levou a melhor. Em 1991, após perder o primeiro jogo, goleou no segundo e garantiu a vaga nas semifinais da Segunda Divisão. Nesse ano, o Coritiba saiu na frente com o 1×0 da semana passada. A história final desse duelo será escrita hoje à tarde, na Vila Capanema. Um jogo que promete ser dramático, com o nível de tensão e adrenalina que os grandes clássicos merecem.

De um lado, o Paraná de Bonamigo, embalado por uma vitória convincente sobre o Internacional, pela Copa do Brasil. Do outro, o Coritiba de Dorival Júnior, jogando todas as suas fichas no estadual.

O Tricolor só pensando em gols, já que precisa de pelo menos dois. O Coritiba priorizando a defesa, mas sabendo que com um golzinho pode matar o adversário. Com técnica ou com raça, a certeza é que paranistas e coxas vão estar hoje mobilizados, focados nesses 90 minutos, que definem o futuro das equipes neste paranaense e apenas uma das metades seguirá alimentando o sonho de mais um título, mais um troféu em suas galerias.