A invasão do CT do Caju mexeu com os jogadores. Após o episódio de ontem, ele prometeram reação e não repetir mais o primeiro tempo do jogo em Florianópolis, domingo passado, quando o Atlético perdeu por 2 x 0 para o Figueirense.
Até o técnico Adilson Batista já sinaliza com mudanças táticas na equipe. “Estou pensando, pode ter algumas mudanças sim””, disse o treinador, sobre a possibilidade de ter três zagueiros frente ao Bahia, no sábado.
Mas não é apenas nisso que a semana que começou quente deve interferir. Para os jogadores, a conversa com os torcedores trouxe mudança de postura. O volante Marcelo Oliveira disse que o fato, mesmo que seja mais uma maneira de pressionar, vai fazer o time “acender” no próximo jogo.
“Pressão já sabia que tinha, e isso acontecer no começo da semana é bom, porque começa todo mundo bem ligado. Para mim foi muito positiva a conversa e a gente vai acatar o que está acontecendo, para sábado dar a resposta dentro de campo”, declarou.
O zagueiro Rafael Santos, um dos principais alvos das cobranças, se sentiu mais seguro após a conversa de ontem. Segundo ele, é mais fácil trabalhar depois de ganhar mais um voto de confiança.
“Eu gostei da conversa que tive com eles. Falaram que estão comigo. Até porque os erros não foram porque eu quis. É coisa que acontece e poderia ser com qualquer um. Eu tenho trabalhando sério e tenho certeza que vou colher frutos lá na frente”, opinou.
Mas ainda que os jogadores tenham aprovado a conversa com os torcedores, a presença no dia a dia não tem a mesma aprovação. Eles preferem que os trabalhos sejam sem a presença dos atleticanos.
“Não toda semana, mas na situação que se encontra hoje, até para explicar o que se passa no clube, foi válida e importante [a reunião]. Tenho certeza que sábado teremos outra postura”, disse o zagueiro, que é o capitão do time, na ausência de Paulo Baier.
