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Time rebate críticas e Dudu se emociona em desabafo: ‘Muitos não acreditam’

O atacante Dudu não escondeu a emoção ao deixar o gramado do Allianz Parque após a vitória do Palmeiras sobre o Inter, por 1 a 0, neste domingo, quando o time abriu seis pontos de vantagem na liderança do Brasileirão a quatro rodadas para o final da competição. Emocionado, o jogador lamentou as críticas que o clube está recebendo pelo futebol apresentado.

“É um choro de agradecimento, de força de vontade do nosso time. A gente vem numa desconfiança muito grande, muitos não acreditam, falam que é cavalo paraguaio. Agora temos dois jogos em casa para conquistarmos bons resultados e sermos campeões. Não é choro de campeão porque não ganhamos nada ainda. Mas ficamos tristes por falarem que não fazemos bom futebol”, ressaltou.

Se o líder isolado do Brasileirão não está brilhando ofensivamente, também não está cedendo muitas oportunidades para os adversários. É desta forma que o versátil Jean define a forma do alviverde jogar. “Estamos fazendo um jogo seguro, a maior chance deles foi uma falta no primeiro tempo e só. Fizemos o gol, depois tivemos duas chances claras, com Vitor Hugo e Jesus. Se as bolas tivessem entrado seria um placar melhor, mas estamos seguros ali atrás”.

Cuca já se mostrou incomodado com o apelido de ‘cucabol’ dado ao estilo de jogo do time, por conta do grande número de gols que surgem em cruzamentos de faltas e escanteios. Para ele, o jejum de 22 anos sem um título do Brasileirão vivido pelo Palmeiras está atrapalhando um pouco no espetáculo.

“O dia que o Palmeiras for campeão vocês vão ver outro tipo de futebol. Vai sair um caminhão de cimento das costas e os caras vão jogar leves. Não é fácil jogar num Palmeiras há tanto tempo sem o título. A gente estava 15 partidas sem perder e perdemos para o Santos, uma coisa normal. Administramos bem a derrota e por isso jogamos bem contra o Inter”, enfatizou o comandante.

Para diminuir tirar um pouco da ansiedade do grupo de jogadores, o treinador diz que se prende aos números para mostrar aos atletas que o trabalho está no caminho certo.

“É difícil, você passa o tempo todo dentro de um clube grande que não ganha há 22 anos. É uma carga em cima do Dudu, que tem 24 anos. Ou do Guedes, que tem 19. Do Jesus, que tem 19. Do Tchê Tchê… É um peso em cima desses meninos, peso enorme que pouco a pouco vai saindo. Quando você vê aquele tanto de torcedor no CT, você dorme pensando que não pode deixar esses caras na mão. Eu me apego muito à matemática para mostrar o que precisa e quebrar a ansiedade”.

NOVIDADE – Antes de a bola rolar, o Palmeiras ‘oficializou’ seu segundo mascote. Agora, o tradicional Periquito terá como companheiro o ‘Porco’ nas partidas disputadas no Allianz Parque. A ação de marketing marca os 30 anos da adoção do animal como um dos símbolo do clube.

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