O clube grego Larissa afirmou nesta quarta-feira que realizou todos os exames médicos necessários com o atacante mexicano De Nigris, que morreu na última segunda-feira, na Grécia, e garantiu que nenhum deles revelou uma condição cardíaca que merecesse uma atenção especial. Porém, segundo o primeiro laudo da autópsia a que o jogador, de 31 anos, foi submetido, um problema no seu coração causou a sua morte.

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A equipe turca Ankaraspor, na qual De Nigris jogou antes de ir para o futebol grego, disse que avisou o atleta mexicano que ele tinha um problema congênito no coração. O Larissa, entretanto, negou que tenha deixado de realizar os exames médicos obrigatórios para poder contratar o jogador. O clube grego informou que De Nigris superou com êxito os exames, nos quais se constatou que o atleta tinha o “tecido hipertrofiado do coração, algo comum entre os atletas”.

O médico Christos Kravaritis, que realizou a autópsia em De Nigris, afirmou que o mexicano provavelmente sabia que tinha um problema no coração e pode ter mantido a informação em segredo para poder seguir sua carreira de jogador de futebol.

Campeão da Libertadores de 2004 pelo Once Caldas, da Colômbia, o atacante mexicano, entre outros clubes, também teve passagem pelo Villarreal, da Espanha, e defendeu o Santos, em 2006. Convocado pela seleção mexicana 21 vezes, ele marcou quatro gols com a camisa do país.

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