Novamente sob pressão, o Atlético enfrenta o Roma, em Apucarana, às 21h50, pela 5.ª rodada do returno do Campeonato Paranaense. Desta vez, o time terá um peso maior a carregar, depois que o presidente Marcos Malucelli desabafou após a derrota por 2 x 0 para o Operário, no sábado passado, afirmando que o elenco será reformulado para o Brasileiro.

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Por isso, mais uma vez os jogadores foram avisados pelo técnico Geninho. O próprio treinador, aliás, foi o primeiro a alertar que quem não produzisse poderia perder espaço no time.

“O que vai ser feito daqui pela frente também foi conversado no grupo. O que o grupo apresentar até o final do Paranaense vai ser parâmetro e análise para a formação do grupo para o Brasileiro. Se não corresponder, acontecerão saídas e contratações”, destacou o treinador.

Apesar do peso das declarações do presidente, ninguém no elenco falou abertamente sobre a repercussão que as falas tiveram no elenco. Geninho preferiu manter o discurso habitual de que tudo isso faz parte do futebol e que é preciso saber conviver com as cobranças.

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Já Paulo Baier, garantiu que nem ouviu o que foi dito por Malucelli, mas que qualquer reação deste estilo é comum pelas circunstâncias atuais do time. “Não escutei. Ele está no direito dele. Logicamente que não queríamos estar nesta situação, queríamos estar brigando lá em cima”, comentou, assegurando que para os jogadores a situação tem sido muito mais complicada. “Entendemos o torcedor estar insatisfeito, mas para nós também é muito difícil. Queríamos estar sempre fazendo o melhor”, disse o capitão.

Outro discurso uníssono é em relação ao pedido de mais um voto de confiança dos torcedores. Por conta das críticas constantes – já direcionadas a determinados jogadores -, a pressão tem atrapalhado ainda mais o grupo, segundo Baier.

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“Neste momento, nós jogadores estamos precisando de ajuda e precisamos do torcedor. Se ele for xingar, estamos perdendo dois, três jogadores dentro de campo e jogando com nove. Sei que é difícil, mas quando o torcedor quer ajudar, ele ajuda. Peço que tenham um pouco de compreensão e no próximo jogo nos ajudem”, pediu Baier.

Geninho também pede paciência, até por que na tem alternativa que não apostar neste grupo, ao menos no Paranaense. “Esse é o grupo para o Estadual. É o melhor grupo do mundo, e que vai permanecer(…) Não adianta ficar massacrando esse grupo, se é com ele que temos que contar. Tem que dar moral, chances para que esse grupo se recupere e demonstre a qualidade”, frisou o treinador rubro-negro, cuja vitória contra o Roma é fundamental para que o Atlético ainda tenha alguma chance de conquistar o returno do campeonato.