Mais um reforço apresentado pelo São Paulo nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda, Tiago Volpi, de 28 anos, chega com a missão de fazer a torcida voltar a confiar em um goleiro, algo que não se vê pelos lados do Morumbi desde o fim de 2016, após a aposentadoria de Rogério Ceni. Denis, Renan Ribeiro, Sidão… Nenhum se firmou.
Segundo Volpi, isso não é motivo de preocupação para ele. “Eu me sinto contente e motivado com esse desafio. Sei de tudo o que o Rogério representou dentro do clube e venho com a intenção de poder construir a minha história”, disse o jogador, que usará a camisa 23.
“A pressão vai muito do que a gente pode pensar. É lógico que existe certa pressão, mas acho que a partir de agora não tem de encarar como pressão, mas como uma grande oportunidade de fazer história também e entender que, igual ao Rogério, não vai existir. Ele foi um jogador muito acima da média”, completou.
Dizendo-se um goleiro “de personalidade”, Volpi ganhou projeção quando defendeu o Figueirense entre 2012 e 2014. Depois, foi para o Querétaro, onde passou quatro temporadas, virou ídolo e mereceu até homenagem emocionante do clube mexicano em sua despedida.
Esta é outra razão apontada por ele para justificar por que não teme a responsabilidade de fazer a torcida são-paulina confiar em seu trabalho. “Poderia ter ficado no México, onde estava tranquilo, era ídolo. Se eu aceitei é porque eu acredito que posso vestir essa camisa e representar muito bem e poder me tornar o goleiro do São Paulo”, disse.
Volpi revelou ainda que o interesse do São Paulo em seu futebol não foi algo recente: “Isso não é de agora, é um namoro antigo. Já faz mais de um ano que a gente vem conversando com o São Paulo. Em outras oportunidades, por minha situação contratual, não foi possível realizar a vinda antes. Mas a gente sempre manteve contato”.