Tiago Camilo termina sem medalhas

Egito – O judoca Tiago Camilo, uma das esperanças de medalha para o Brasil na equipe que foi ao Mundial do Cairo, Egito, parou nas quartas-de-final, ontem, na disputa da categoria meio-médio.

Medalha de prata na Olimpíada de Sydney (2000), Tiago Camilo ganhou três lutas por ippon, contra Boas Munyonga, do Zâmbia, Munhbayasghalan, da Mongólia, e Abdulganilov, da Biélo-Rússia. Mas perdeu para o ucraniano Roman Gonttyuk (vice-campeão olímpico em Atenas, 2004) e foi eliminado pelo japonês Takashi Ono na repescagem.

Os outros judocas brasileiros no mundial também foram mal ontem. Na categoria médio, Alexsander Guedes, que subsituiu Carlos Honorato (cortado por estar fora do peso), ganhou do forte judoca do Azerbaijão, Fariz Ramizzade, e do nigeriano Baragui Ide, mas caiu nas oitavas-de-final diante do polonês Przemy Matyjaszek.

Vânia Ishii perdeu para a americana Ronda Rousey e Márcia Lima foi derrotada pela Jisele Mendy, do Senegal, ambas na primeira rodada.

Não foram nem à repescagem porque as adversárias também perderam em seguida.

Na segunda-feira, o Brasil participa da Competição de Nações por Equipes, representando o continente americano no torneio masculino, contra Japão, França e Egito, entre outras seleções. Cuba representará a América no feminino.

A partir das 3h30 deste domingo (horário de Brasília), lutam no mundial os judocas das categorias ligeiro, Daniela Polzin (-48 kg) e Denílson Lourenço (-60 kg), e absoluto, João Gabriel Schiliter e Priscila Marques.

E hoje, a partir das 10h30 (com SporTV), serão decididos os títulos mundiais das categorias meio-leve e leve, masculino e feminino.

O pesado João Gabriel Schilliter, de 20 anos e 105 quilos, é leve se tiver seu peso comparado ao de outros judocas da categoria. Daniel Hernandez, por quem passou na seletiva nacional, tem 147 quilos. Mas tem a seu favor a altura. "Eu tenho quase 2 metros", contou.

João Gabriel tem uma medalha de bronze ganha no Mundial Militar, no ano passado, quando também foi 7.º colocado no Mundial Júnior. Além disso, é tricampeão pan-americano júnior. Por ser magro para a categoria pesado, sua estratégia é "usar muita força e não deixar o adversário grudar".

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