Teto retrátil na Arena da Baixada só depois da Copa

Com o pedido da Fifa para que a construção do teto retrátil saísse do projeto inicial da Arena da Baixada, a fim de que o estádio atleticano ficasse pronto a tempo para receber os quatro jogos da Copa do Mundo do ano que vem, o presidente do Atlético e da CAP S/A, Mário Celso Petraglia, garantia que a cobertura do Joaquim Américo será colocada depois do Mundial. O mandatário do Rubro-Negro afirmou que o clube tentou aproveitar a reforma do estádio para realizar a obra, que se realizada, será única dentre os estádios brasileiros.

“Instalar o teto retrátil foi uma liberalidade do clube, onde tentamos aproveitar a construção e a reforma do estádio para complementarmos esse quesito. Concordamos com o pedido da Fifa, pois era uma preocupação da entidade e do próprio COL que poderia atrapalhar o cronograma inicial, que eles exigem que a conclusão aconteça até o dia 31 de dezembro. Reconhecemos isso, mas o clube não desistirá e deixaremos a instalação pós Copa do Mundo”, garantiu Petraglia.

Ele ressaltou ainda que o teto retrátil não fazia parte do orçamento inicial da reforma e ampliação da Arena no valor de R$ 184,6 milhões, mas que hoje está em R$ 265 milhões. “Não haverá impacto no orçamento. A Fifa não exige e não faz nenhuma condição para que o teto retrátil exista. Em nenhum momento ficou incluído valores com o teto retrátil”, resumiu.

Com essa questão resolvida, Petraglia garantiu que a Arena da Baixada fará seu jogo inaugural no dia 26 de janeiro. “Estamos tranquilos em relação à execução do cronograma e no dia 26 de janeiro vai ser realizada a primeira partida teste da Arena da Baixada. Com um ano de atraso, estamos pensando em realizar a inauguração do estádio entre os dias 26 e 29 de março, quando serão comemorados o aniversário do Atlético e da cidade de Curitiba”, finalizou Petraglia.

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