Paz nas cadeiras

Teste da Arena com torcidas separadas não teve incidentes

No seu segundo jogo-teste depois de ser reformada e ampliada, a Arena da Baixada recebeu ontem, pela primeira vez, torcedores da equipe visitante no amistoso entre Atlético e Corinthians. A ideia inicial do Atlético, dos organizadores da Copa do Mundo em Curitiba e do Comitê Organizador Local (COL) era colocar torcedores atleticanos e corintianos no mesmo espaço e sem divisão para acompanhar a partida, como vai acontecer durante o Mundial. Com a separação no estádio das duas torcidas, nenhum incidente ou confusão foi registrada dentro e fora do Joaquim Américo.

As torcidas de Atlético e Corinthians só ficaram separadas depois de uma recomendação feita pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Paraná (MP-PR), para garantir a segurança dos torcedores durante o evento-teste da Arena da Baixada. Apesar de se tratar de um amistoso, o clima não era amigável entre as torcidas do Furacão e do Timão.

Durante toda a partida, de longe, as duas torcidas se provocaram, xingamentos aconteceram dos dois lados, principalmente no momento dos gols marcados por Atlético e Corinthians. Mesmo incapaz de testar a realização de uma partida com duas torcidas diferentes no mesmo espaço, o segundo jogo-teste passou ileso de brigas e grandes confusões envolvendo torcedores. Assim, somente nos jogos da Copa é que o compartilhamento do espaço por diferentes torcidas poderá ser testado.

A torcida do Atlético deixou o estádio antes da torcida corintiana.

Segurança

Além da realização do segundo jogo-teste, a delegacia móvel da Polícia Civil foi inaugurada ontem. Junto com promotores e juízes, policiais acompanharam de perto o evento-teste do Joaquim Américo. O delegado responsável, Clóvis Galvão, informou que esta unidade, durante o Mundial, vai ficar na Pedreira Paulo Leminski, quando serão realizadas as Fan Fests da Copa na capital paranaense. “Sempre lutei por esse tipo de unidade da Polícia Civil, com uma unidade que vai até o local da ocorrência. Ela vai aonde o povo precisa”, detalhou Galvão.

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