A Fifa e todo o seu aparato de segurança já estão na Granja Comary e ao lado das outras 31 seleções da Copa, em seus hotéis e nos centros de treinamento. Desde domingo, nada mais pode dar errado sem que a entidade máxima do futebol responda por isso. A Fifa fincou sua bandeira no Brasil, oficialmente.
E o que se viu em Teresópolis, antes, durante e depois da reapresentação dos jogadores após a folga, foi uma demonstração de força que até então não havia na pacata cidade serrana do Rio. Soldados armados e policiais em mais de 20 viaturas percorriam e faziam barreiras nas principais vias de acesso ao complexo esportivo da CBF.
Policiais bem armados guardavam todas as esquinas por onde o comboio do Brasil passou. Sessenta policiais trabalhavam nas proximidades da Granja, mas sem qualquer truculência com os torcedores ou com quem estivesse trabalhando. A torcida também abraçou de vez a equipe de Felipão, com gritos e roupas amarelas.
O tenente-coronel Cléber Maia, do policiamento de Teresópolis, estimou de 350 a 400 pessoas gritando o nome dos jogadores e esperando por sua chegada. Não deu para ver muita coisa, mas a polícia teve de manter o posto, porque ninguém arredava pé. Eram policiais do Batalhão de Teresópolis e da PF, além de agentes especiais. “Esses torcedores só querem ver os jogadores de perto, tirar fotos e receber acenos. Não estão aqui para arrumar confusão”, disse o oficial.
O comboio trazendo a seleção chegou à Granja Comary às 12h45. Os atletas se encontraram no Rio para virem todos juntos. Ninguém ficou para trás. Pela primeira vez também em seu deslocamento, o Brasil se valeu do ônibus oficial que cada time terá na Copa.