Afastado do Grupo Mundial da Copa Davis desde 2003, quando ainda contava com Gustavo Kuerten, o Brasil tenta voltar à elite do torneio pela sexta vez consecutiva a partir desta sexta-feira, contra a Rússia. Na cidade de Kazan, em um ginásio e na quadra dura, o time capitaneado por João Zwetsch entra como franco atirador.
Nos dois últimos anos, o Brasil desperdiçou grandes oportunidades de retornar ao Grupo Mundial. Em 2009, viu o veterano Nicolas Lapentti participar dos três pontos do Equador e sucumbiu em Porto Alegre. Em 2010, caiu fora de casa diante da Índia depois de abrir 2 a 0 no confronto.
Pelas condições do duelo diante dos russos, Gustavo Kuerten, dono de um retrospecto de 34 vitórias e 18 derrotas na Copa Davis entre 1996 e 2007, vê a equipe brasileira como zebra. Se não conseguiu voltar ao Grupo Mundial como favorito, o time nacional aposta suas fichas na condição de franco atirador.
O capitão brasileiro convocou Thomaz Bellucci (38.º), Ricardo Mello (120.º), Bruno Soares (22.º em duplas) e Marcelo Melo (35.º em duplas) para enfrentar Mikhail Youzhny (32.º), Dmitry Tursunov (41.º), Igor Kunitsyn (60.º) e Igor Andreev (81.º), dirigidos por Shamil Tarpischev.
Um sorteio realizado nesta quinta-feira definiu os confrontos e apresentou uma surpresa para a equipe brasileira. Apesar de ostentar a pior posição no ranking entre a equipe russa, Igor Andreev foi escalado para enfrentar Thomaz Bellucci no primeiro dia. Para completar a abertura, Ricardo Mello pega Mikhail Youzhny.
