Escolhido para ser o capitão da seleção brasileira no clássico com a Argentina, o lateral-direito Daniel Alves disse nesta terça-feira que vai torcer para que o Lionel Messi “não esteja no seu melhor dia” na partida desta quinta, no Mineirão, pelas Eliminatórias da Copa. Segundo o jogador, que atuou por oito temporadas ao lado do argentino no Barcelona, a marcação terá de ser coletiva porque, quem tentar parar o astro no mano a mano “estará em desvantagem”. O lateral classificou Messi como “o jogador da década”.

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“É um jogador diferenciado. Assim como muitos outros jogadores marcaram uma época, o Leo está marcando a época dele. É um jogador difícil de ser comparado, acredito que é único”, afirmou Daniel Alves. “Ele tem um dom, não é um jogador que você trabalha para ser melhor. Ele já foi feito assim. Tenho certeza de que é o jogador desta década, desta nova geração.”

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Segundo o lateral, a marcação sobre Messi precisará ser reforçada. “Não adianta: jogar de um pra um é desvantagem. Mais do que nunca vamos precisar de um grande trabalho coletivo”, sustentou o capitão.

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Brincando, Daniel Alves disse que vai torcer para que o argentino não esteja em seu melhor dia. “Infelizmente, pra mim, ele vai sempre arrebentar. Esse é o grande problema. Eu espero que ele não esteja no seu melhor dia, porque sempre tem aquele dia que você não está no seu melhor momento. Se ele não estiver, vai ajudar bastante. Mas, se estiver no melhor momento, a gente vai tentar neutralizá-lo, competir”, comentou.

O jogador, contudo, negou que a seleção brasileira tenha “medo” de Lionel Messi, termo usado pelo atacante Lucas Pratto para definir, segundo ele, o sentimento dos brasileiros em relação ao craque argentino.

“Não existe medo no futebol, existe respeito. Há um respeito para com o Messi e para com a seleção Argentina. Temos que fazer um grande jogo e seguir na nossa crescente dentro da competição”, afirmou o lateral.

Daniel Alves foi anunciado como capitão do Brasil no fim da tarde. Ele vestirá a camisa número 4 e uma braçadeira com a inscrição “Eterno Capitão” em homenagem a Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato mundial, na Copa de 1970.