Piloto mais rápido do dia no Autódromo de Interlagos, o alemão Nico Rosberg deixou os boxes da Mercedes preocupado com a elevada temperatura da nova pista do circuito em São Paulo. O vice-líder do Mundial de Fórmula 1 afirmou nesta sexta-feira, após os dois treinos livres que abriram o GP do Brasil, que o calor excessivo do novo asfalto do traçado pode prejudicar o desempenho dos pilotos no treino classificatório deste sábado, caso a previsão de chuva não se confirme.

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“A pista estava com uma temperatura extremamente alta. Historicamente acho que foi a temperatura mais alta que já vi neste circuito”, afirmou o piloto da Mercedes, preocupado com o desgaste excessivo dos pneus macios em Interlagos – o brasileiro Felipe Massa, da Williams, também apontou degradação elevada destes compostos, ao contrário do que aconteceu com pneus médios.

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Rosberg, contudo, destacou que o calor da pista é comum em circuitos dotados de asfalto novo, caso do traçado brasileiro. O piso foi trocado nos últimos meses em grande reforma, que terá sequência depois do GP do Brasil. “Asfaltos novos costumam ser mais quentes. Mas esperamos que a temperatura caia no domingo. Então, está tudo bem”, disse.

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Ao mesmo tempo em que reclamou do calor na pista – temperaturas alcançaram os 40 graus nesta sexta-feira -, Rosberg se mostrou mais confortável pilotando no renovado circuito. “Está muito diferente do ano passado. O piso está mais suave e isso tem grande impacto sobre o carro”, disse o alemão, que cravou o melhor tempo nas duas sessões livres do dia.

O bom desempenho renovou a confiança de Rosberg na véspera da definição do grid da etapa brasileira. O alemão está a 24 pontos do líder Lewis Hamilton, seu companheiro de Mercedes. E precisa de uma combinação de resultados para levantar o troféu ao fim da última corrida da temporada, em Abu Dabi (que distribuiu pontuação dobrada), no dia 23 de novembro.