Faltam oito dias para a retomada do futebol brasileiro. Todos os clubes já voltaram a treinar, tentando usar a famosa intertemporada para arrumar a casa. E para o Trio de Ferro, os desafios estão muito claros. Os técnicos Tiago Nunes, Umberto Louzer e Matheus Costa esperam reiniciar a temporada fugindo dos fantasmas, superando perdas no elenco e dando passos no caminho dos objetivos de 2019 – para o Athletico, títulos inéditos da Copa do Brasil e da Libertadores; para Coritiba e Paraná Clube, a sonhada volta à primeira divisão.
Tiago Nunes anda fazendo diversas avaliações no Furacão. Algumas até foram vistas na derrota do amistoso de sábado (29) contra o Cerro Porteño, na Arena da Baixada. Tudo para não correr o risco de ser surpreendido com as saídas de Renan Lodi e Léo Pereira. O lateral-esquerdo já tem acordo fechado com o Atlético de Madri, e o zagueiro interessa a Lyon, Roma e Internazionale. A diretoria atleticana está no mercado, busca reposições, mas o treinador sabe que muitas das soluções para a sequência da temporada estarão dentro do CT do Caju.
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O Athletico retoma seu calendário já com um grande desafio, no dia 10 de julho, contra o Flamengo, na ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Depois dos confrontos com o rubro-negro carioca, virão as históricas partidas diante do Boca Juniors pela Libertadores. O mundo ideal do Furacão é a classificação nas duas competições, as prioridades do clube para 2019. Para isso, outro desafio é colocado para Tiago Nunes: a melhora do rendimento fora de casa, o calcanhar de Aquiles atleticano há um bom tempo.
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A dificuldade fora de casa também atrapalha o Coritiba – que, no entanto, fechou a primeira parte do ano com vitória longe de Curitiba, sobre o Guarani, pela Série B. O resultado também deu força ao técnico Umberto Louzer, que era pressionado internamente e externamente. Com mais tranquilidade, ele vem recebendo reforços do próprio elenco, principalmente a recuperação clínica de Rafinha e Giovanni, fundamentais no esquema tático alviverde. Eles devem estar em campo no dia 9, contra o Criciúma.
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O grande desafio para Louzer é dar estabilidade ao Coxa. A rendimento irregular fez com que o time perdesse pontos preciosos dentro do Couto Pereira, mesmo com a melhor média de público da Segundona – disparada, por sinal. Fazer do Coritiba uma equipe confiável é uma necessidade para o treinador, que sabe que continua sob pressão. A diretoria já deixou claro que o acesso para a primeira divisão é fundamental para o equilíbrio financeiro do clube, e os resultados em campo precisarão vir logo.
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O Paraná Clube já conseguiu uma sequência boa de resultados. Chegou na parada da Copa América com duas vitórias sobre Coritiba e Operário, e ficou bem perto do G4 da Série B. Foi tudo como o técnico Matheus Costa esperava – melhora técnica, recuperação de jogadores (principalmente Jenison), força mental e seis pontos importantíssimos. O olhar tricolor está no quarteto que comanda a Segundona: Ponte Preta, Londrina, Botafogo de Ribeirão Preto e Bragantino, o adversário paranista no dia 13 de julho.
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Matheus Costa sabe que o ambiente é favorável, mas que ainda é preciso mais. Espera o apoio da diretoria, que conta com a negociação de Jhonny Lucas para poder reforçar o elenco – faltam opções para posições-chave, como o comando do ataque e a lateral-esquerda. A volta para a Série A é também super importante para o Tricolor, e atingir esse objetivo faria o ano do Paraná Clube ser perfeito. É o que o treinador espera, assim como seus companheiros de trabalho Tiago Nunes e Umberto Louzer.
