Fernando Barbosa
Dorival Júnior, Dagoberto Requião do IPAD, e Roberto Fernandes.

Antes do Atletiba de domingo, os técnicos  Roberto Fernandes, do Atlético, e Dorival Júnior, do Coritiba, estiveram juntos. Ontem, os dois participaram do evento promovido pelo Hospital Nossa Senhora da Luz e Instituto de Prevenção e Atenção às Drogas (IPAD). O encontro, que discutiu a relação entre o esporte, as emoções e as drogas, fez parte da programação da Semana de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Segundo os treinadores, a maioria dos clubes brasileiros não está capacitada para receber jovens talentos e dar a eles uma formação completa. ?Sem o amparo da família e sem educação, muitos jovens acabam perdendo o rumo pelo uso de drogas, principalmente o álcool, que é a porta de entrada para as outras drogas?, afirmou Dorival Júnior, que citou, como exemplo positivo, o trabalho desenvolvido pelo Atlético em suas categorias de base.

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Cidadania

Para Roberto Fernandes, os clubes brasileiros, com exceção de, no máximo, seis, não se importam em formar cidadãos. ?O que importa é apenas o resultado e a pressão em cima de um jovem, que está longe da família, não completou a sua educação e não possui religiosidade. Isso pode, sim, levar ao envolvimento com as drogas.?

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