O Paraná Clube terá Roberto Cavalo à beira do gramado na sequência da Série B. O treinador foi absolvido ontem no julgamento referente à partida contra o Figueirense, na qual ele foi excluído pelo árbitro Alício Pena Júnior (MG).
Com provas de vídeo e o depoimento do treinador, o advogado Itamar Côrtes conseguiu convencer os auditores da 3.ª Comissão Disciplinar do STJD que Cavalo não reclamou com o árbitro quando da marcação do pênalti que originou o primeiro gol dos catarinenses.
“Reclamei com o Gabriel, que deu carrinho na área”, frisou Cavalo na sessão de ontem à noite. Cortês usou ainda como sustentação da defesa a carreira “limpa” de Roberto Cavalo, como jogador e técnico. Melhor para o time, que dá sinais de viver um momento de sintonia com o treinador.
No jogo da expulsão, depois que Cavalo deixou o banco de reservas, o time se perdeu em campo e acabou goleado por 4×0. O resultado do julgamento foi positivo não apenas para o técnico, mas também para os atletas Gabriel e, em especial, Luiz Henrique Camargo.
O volante, denunciado no artigo 253 do CBJD – praticar agressão física – corria o risco de pegar um gancho de 120 a 540 dias. O seu depoimento foi convincente e o relator do processo desclassificou-o para o artigo 255, aplicando pena de apenas uma partida (já cumprida).
Mesma punição aplicada a Gabriel. Ambos, assim, estão à disposição de Roberto Cavalo para o jogo do próximo sábado, no Anacleto Campanella. O Paraná volta ao STJD ainda esta semana, com o julgamento do pedido de impugnação da partida frente ao Ceará (aquela, do gol de mão de Wellington Silva) e de Gabriel, que no intervalo desse jogo envolveu-se em confusão com seguranças do time nordestino.
