O torcedor que gosta de estatísticas não esquece que a Nigéria já aprontou para cima da Espanha em competições oficiais: na Copa do Mundo da França, em 1998, os africanos venceram por 3 a 2 e eliminaram a rival ainda na primeira fase. Se quiserem seguir vivos na Copa das Confederações, os nigerianos precisaram de feito semelhante e vencer os espanhóis, coisa que ninguém consegue desde o dia 16 de junho de 2010, data da última derrota espanhola em uma competição oficial (1 a 0 para a Suíça na estreia da Copa da África do Sul).
O técnico Stephen Keshi lembra com carinho daquele jogo, mas evita traçar paralelos entre os momentos. Para ele, a dinâmica do esporte mudou muito nos últimos anos e seria inadequado imaginar qualquer tipo de relação daquela partida com a que acontece no Castelão neste domingo, às 16 horas.
“Hoje estamos diante de uma grande seleção espanhola. Naquela época eles tinham Raul, Zubizarreta, Hierro…uma equipe muito forte. E nós também tínhamos bons jogadores. Agora o futebol é muito mais científico e técnico. A dinâmica do futebol mudou muito desde que enfrentamos a Espanha pela última vez”, afirmou.
Keshi fez também uma análise sobre o desempenho da equipe até aqui e tem enxergado evolução nos treinos e jogos. Para ele, a Nigéria está se fortalecendo como um todo por enfrentar rivais qualificados e saberá tirar aprendizados para as próximas competições.
“Acho que o torneio tem sido bom, vejo uma boa postura do meu time em campo e meu trabalho é tentar levá-los a um próximo nível. Enfrentamos adversários de qualidade até aqui, mas creio que estamos indo bem”, ponderou.