“Jogar com um a menos contra o Corinthians no Pacaembu não é fácil”. A frase de Éder, logo após a derrota por 2×1 para o Timão na tarde de ontem, resume o espírito dos jogadores e da comissão técnica do Paraná Clube. Todos estavam injuriados com a reação de Ricardinho, que tentou agredir Chicão e foi expulso no melhor momento tricolor na partida.
O zagueiro Daniel Marques foi mais direto que o companheiro Éder. “Nós não tomamos gol por nossa falha. Tomamos, com o perdão da palavra, por cabacice (sic) de perdermos um jogador por expulsão”, atirou. A reação dele foi semelhante à do auxiliar técnico André Chita.
“Ele sabia que não poderia fazer isso. Nós alertamos todos os jogadores para evitar as provocações. No intervalo, falamos para o Fabrício que ele tinha levado um cartão amarelo em um lance bobo. E o Ricardinho fez a mesma coisa. A gente sabe do temperamento dele, não sei o que aconteceu”, lamentou.
Razões conhecidas ou não, Ricardinho provou da irritação de Paulo Comelli instantes depois de ser expulso. O treinador o repreendeu no caminho do atacante do campo para o vestiário. Após a partida, Comelli continuou reclamando da atitude do jogador.
“Ele não percebeu que nos prejudicou. E não foi só no jogo de hoje (ontem), mas também na próxima rodada”, afirmou o técnico, lembrando da ausência de Ricardinho na partida de terça contra o São Caetano.