A goleada sofrida na tarde de ontem mexeu com os ânimos dos comandantes do Prudentópolis. O técnico Jorge Anadon, que gesticulou durante todo o jogo, estava indignado após a partida.
Primeiro contra a arbitragem. Segundo o treinador, o volante Reginaldo Nascimento teria que ter sido expulso por uma entrada em Zé Maria. “Já estamos acostumado. Quando time do interior joga em Curitiba, sempre tem jogador expulso”, disparou.
Em seguida, a própria diretoria do Prude virou alvo do treinador, que estava inconsolável com a perda do zagueiro Nascimento, negociado no início da semana com o futebol alemão. “A defesa estava armada em função dele, ótimo nas bolas aéreas. Não tivemos tempo de treinar outro atleta para a função e deu no que deu”, lamentou. Vale lembrar que boa parte das investidas do Coritiba eram provenientes de cruzamentos. “Mas não tem o que fazer. O Prudentópolis é time de empresário”, finalizou.
Em contrapartida, o presidente do Prudentópolis, João Aberto Ituarte, acredita que a postura adotada pela equipe após a expulsão de Felipe foi suicídio. “Jogando fora de casa com uma equipe forte como o Coritiba, perder um homem e continuar atacando é complicado. A equipe deu espaços e isso não poderia acontecer”, resignou-se. Apesar de incomodado, o dirigente acredita que a equipe vai reagir. “Esse não é nosso time. Vamos lutar pela classificação e vamos conseguir”.