Técnico do Paraná Clube deixa time mais ofensivo

O Paraná Clube tenta uma nova guinada na Série B. Desacreditado no início da competição – afinal, fora somente o 4º colocado no Campeonato Paranaense -, o Tricolor mostrou força dentro de casa e chegou à liderança da competição após sete rodadas. Só que aí vieram a paralisação, as especulações e por fim a saída de alguns titulares. O time de Marcelo Oliveira empacou nos 19 pontos e começa a ver mais distante o sonho de retornar à elite do futebol brasileiro.

Ladeira abaixo por conta das quatro derrotas consecutivas, o Paraná tem o pior desempenho de sua história, na Segundona, atuando como visitante. Para virar o jogo mais uma vez todos têm consciência de que é imprescindível mudar esse perfil. “Estamos levando gols bobos e depois ficamos correndo atrás. Isso tem que acabar”, avisa o capitão Luís Henrique.

O técnico Marcelo Oliveira optou por uma escalação que prioriza a mobilidade e o toque de bola no setor ofensivo. Tudo para tentar surpreender o São Caetano, terça-feira, às 19h30, no Anacleto Campanella. Rodrigo Pimpão estreia e irá atuar ao lado de William. É mais uma tentativa do treinador, que vai mexendo com as peças que dispõe para modificar o retrospecto recente do time. Já são sete jogos fora, com apenas uma vitória.

Esta é a sexta participação do Tricolor na segunda divisão nacional. Mesmo em momentos difíceis – como na reformulação do elenco em 2000 ou no ano passado -, nunca o clube conviveu com números tão ruins. Em igual número de jogos nas últimas edições da Série B, o rendimento foi muito acima dos míseros 14,3% do momento. Em 2008, “reestreando” na Segundona após um traumatizante rebaixamento, o time conseguiu 38,1% dos pontos disputados fora.

No ano passado, o aproveitamento foi de apenas 28,6% até esta altura, com duas vitórias em sete jogos. “É difícil apontar um problema específico. Há um conjunto de fatores”, acredita Marcelo Oliveira. “Mas, o mais importante é que não há desânimo. Fizemos uma semana muito boa de treinos e vamos tentar mudar os rumos dessa história”, disse o treinador. Nas contas da comissão técnica, somente vencendo também fora de casa será possível recuperar a confiança do torcedor.

“Já perdemos pontos em casa. Então, temos que recuperar isso lá fora”, sentenciou o goleiro Juninho. Na prática, o clube teria que vencer os quatro jogos que tem pela frente para fechar o primeiro turno com 31 pontos. “Seria uma pontuação que nos deixaria na briga pelo acesso. É difícil, mas temos que acreditar”, arrematou Marcelo Oliveira. Além de São Caetano, nesta reta final do turno o Tricolor enfrenta ASA e Figueirense (em casa) e Bragantino (fora).

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