Visivelmente abatido, o técnico do Orlando Magic, Stan van Gundy, confessou que cometeu um erro crasso ao manter o pivô Dwight Howard nos segundos finais da partida contra o Los Angeles Lakers, na quinta-feira, a quarta da decisão da NBA.
O jogador, uma das estrelas da equipe, foi alvo de uma série de faltas cometidas pelo Los Angeles Lakers. Como tem aproveitamento ruim nos lances livres, ele tornou-se o caminho mais rápido para o time californiano recuperar a posse de bola nos instantes finais. Por causa da estratégia, o Lakers levou a partida para a prorrogação e venceu por 99 a 91, abrindo 3 a 1 na série melhor-de-sete.
“Eu não deveria tê-lo [Dwight Howard] na partida. Eu assumo isso”, afirmou Van Gundy. A 11 segundos do fim da partida, Howard sofreu falta proposital e errou os dois lances livres, seu ponto fraco, assim os Lakers conseguiram empatar com uma cesta de três pontos do veterano Derek Fisher.
“Ele acertou quando precisava. Eu não acho que poderíamos melhorar. Fizemos o que tínhamos de fazer e eles acertaram quando precisava”, comentou o técnico do Orlando Magic.
Elogiado por realizar boas jogadas, Stan van Gundy também errou ao deixar o armador Jameer Nelson, que ainda se recupera de uma lesão no ombro direito, na marcação de Fisher durante todo o último quarto, assim como a prorrogação, enquanto Rafer Alston ficou no banco de reservas.
“Eu achei que a melhor decisão era deixar o Nelson. Não que ele estava fazendo uma boa partida, mas achei uma temeridade colocar o Alston de volta, sendo que fazia um bom tempo que ele não estava em quadra”, disse o técnico.
Van Gundy também distribui a culpa entre os jogadores. Hedo Turkoglu errou quatro lances livres e Dwight Howard dois, o que teria dado a vitória ao Magic e igualado a série. “Nós erramos lances livres e isso teve um grande impacto. Afinal, foi apenas 59% de aproveitamento.”
