Não é preciso olhar com muita atenção durante a partida entre Costa do Marfim e Japão, neste sábado, às 22 horas, na Arena Pernambuco, para perceber a diferença brutal de tamanho dos jogadores das duas seleções. Enquanto os africanos se destacam pela força, os japoneses apostam na velocidade, já que não primam pela altura.
Para o técnico do Japão, o italiano Alberto Zaccheroni, isso pode fazer a diferença mais para a imprensa e a torcida do que para os jogadores. “Cada seleção chegou aqui explorando suas características e isso não pode mudar. Estar preparado para o jogo é o mais importante. O preparo físico vai fazer a diferença de acordo com a situação do jogo”, disse o treinador.
O fato é que as duas seleções, assim como a maioria das participantes, chegam ao Mundial com alguns jogadores se recuperando de lesão ou cansados por causa da temporada europeia. O volante Hasebe, por exemplo, rompeu a lateral do menisco do joelho direito em janeiro e só retornou aos gramados na última rodada do Campeonato Alemão, em 10 de maio, para defender o Nuremberg na derrota por 4 a 1 para o Schalke 04. “Estou bem, recuperado e pronto para ajudar minha seleção”, garantiu o jogador, capitão da seleção japonesa.
A Costa do Marfim é quem parece mais preocupada com a parte física. O técnico Sabri Lamouchi garantiu força máxima neste sábado, mas admitiu que nem todos atletas estarão 100% fisicamente. A preocupação maior é justamente com a estrela do jogo: o atacante Didier Drogba se recupera de dores musculares e chegou até a ser colocado como dúvida, mas vai para o jogo normalmente.