Técnico do Atlético vai ser barato

O Atlético começa a procurar efetivamente um técnico para a próxima temporada. Dentro do planejamento previsto para 2003, o Rubro-Negro irá tentar encontrar um profissional que aceite trabalhar com um elenco jovem e que não tenha um salário alto para os padrões do clube. Com isso, existe até a possibilidade desse treinador vir de um clube da segunda divisão. A aposta dos dirigentes é compensar a falta de jogadores consagrados com o potencial dos pratas-da-casa.

De acordo com o diretor-superintendente, Alberto Maculan, existem dez nomes na lista de candidatos à vaga de comandante do Furacão. Apesar de não revelar nenhum deles, a única pista é de que o clube não será extravagante na hora da contratação. “Nós não vamos inflacionar a folha”, aponta. O dirigente só confirma que o clube está estudando o currículo desses técnicos e que nenhum deles foi contactado ainda. A meta é anunciar o novo profissional até o dia 20 deste mês, quando os jogadores retornam das férias e começam a trabalhar para o Campeonato Paranaense e para a Copa do Brasil do ano que vem.

Ontem à noite, estava previsto uma reunião da cúpula rubro-negro para avaliar esses nomes. Entre os mais cotados continuam Ricardo Gomes (se não acertar com a CBF), Ivo Wortmann, Muricy Ramalho e Giba. Mas, também cresce as chances dos treinadores finalistas da Série B ganharem uma oportunidade no Atlético. Tanto Édson Gaúcho (Criciúma) quanto Luís Carlos Cruz (Fortaleza) fizeram bons trabalhos na segundona e entram no rol das especulações. Inclusive, informações de bastidores dão conta de que eles seriam os mais indicados para assumir o Furacão devido à política de trazer para o CT do Caju profissionais em ascensão e não mais medalhões, como o tentado neste ano (vide Valdyr Espinosa, Gílson Nunes e Abel Braga).

O próximo treinador terá um elenco bastante diferente daquele que disputou o Brasileirão deste ano. Vários jogadores serão negociados (Kléberson, Kléber, Alex Mineiro, Alessandro, Fabiano e Gustavo) ou já foram dispensados (Flávio, Preto, Vital e outros) e não voltarão a vestir a camisa rubro-negra. Com o caixa vazio, a opção é lançar mão da garotada formada em casa. A expectativa é repetir o sucesso acontecido com Kléberson, Dagoberto, Fabiano e Ígor, entre outros com os recém promovidos aos profissionais.

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