Mais uma rodada do Brasileirão se foi e o Atlético continua a procura de treinador. Até o início da noite de ontem nenhum nome havia sido definido, apesar de a alta cúpula rubro-negra ter permanecido em Curitiba para agilizar contatos.
Leandro Niehues comandou a equipe diante do Internacional e, caso a diretoria não contrate um substituto nas próximas horas, ele deverá permanecer interinamente por mais duas rodadas, já que os jogos seguintes estão marcados para quarta-feira e sábado – curto espaço de tempo para reverter os estragos já causados.
Depois, o campeonato para, em razão da disputa da Copa do Mundo, e haverá tempo hábil para avaliações. No entanto, a intenção da diretoria é anunciar o treinador antes desta parada, mas os obstáculos são grandes. O primeiro deles é contratar um profissional que se encaixe na folha salarial do clube. Outro, é que o profissional não traga toda a comissão técnica. A disponibilidade do Furacão seria pagar um salário que beira os R$ 150 mil e o treinador poderia trazer, no máximo, um auxiliar.
A demora na contratação causa estranheza até mesmo para o gerente de futebol do clube, Ocimar Bolicenho. “É de se estranhar sim, principalmente devido à estrutura que o Atlético dispõe. Mas cada um deve ter as próprias razões”, comentou o dirigente.
Num primeiro momento, o Atlético recebeu negativas de Cuca, Tite, Toninho Cerezzo e Sérgio Soares. E estaria negociando com Paulo César Carpegiani. Sobre a possível contratação de jogadores para reforçar o grupo, Bolicenho disse que o clube vai esperar pela definição do treinador. “Vamos esperar para tomar decisões envolvendo contratações ou substituições de jogadores”, afirmou.